quarta-feira, 21 de abril de 2010

Software Livre no Piauí


Sim, esse post é atípico. Mas é útil. A quem interessar, vai acontecer o Seminário Latino-americano de Instalação de Software Livre, promovido pelo PSL (Projeto Software Livre - PI).
Segue o link: http://planeta.psl-pi.org/?p=940&utm_source=twitterfeed&utm_medium=laconica

sexta-feira, 16 de abril de 2010

No Words

http://www.youtube.com/watch?v=0IvDP3_MIUU&feature=player_embedded#!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

POLÍCIA, BANDIDO



Na grande mídia foi divulgado um vídeo onde policiais militares batiam e acuavam um menor na periferia de Teresina. O acossavam com safanões, empurrões, tapas e chutes. Fiquei me perguntando ao assistir a cena na internet se aquele garoto estava se drogando ou se os policiais é que estavam drogados quando chegaram ali. Sim, a última hipótese não é mais absurda do que a primeira.




Em Teresina, como em outras cidades do Brasil, os aplicadores da lei não são somente magistrados. São sobretudo policiais. Eles, a um só tempo julgam, absolvem ou condenam, e aplicam penas nas ruas de nossas cidades, como no filme The Judje, estrelado por Stalone.

Eu mesmo, Zé Coitér, já fui vítima de imbecis vestidos de fardas camufladas. Certa vez eu estava com um amigo numa praça, e espantei-me ao ser abordado por motoqueiros gritando, Me dá a arma! Medá logo a arma filho da puta! Numa fração de segundos pensei, Que diabos é isso, e ofereci aos nobres mantenedores da paz e da ordem social os meus documentos. Debalde. A polícia não queria saber quem eu era, mas ao ter me visto, já tinham em mente a minha sentença, e estavam dispostos a aplicá-la. Foi sorte não ter apanhado, mas até eu conseguir demosntrar que era um estudante, sofri, ouvindo berros, assédio moral digno de fazer um conto de Sade parecer um conto de fadas.

Conheço praças, oficiais, membros das elites policiais, e já tive várias oportunidades de dialogar com traficantes, assaltantes, assassinos. Se não fosse a farda, eu não saberia distinguir primeiros e últimos. Acredito até haver em alguns dos últimos mais dignidade e honra do que em alguns dos primeiros.

Todos os dias policiais roubam, todos os dias policiais matam, todos os dias policiais usam drogas (alguns só conseguem fazer a ronda dopados de cocaína). E ao vir à tona um vídeo como o do jovem menino (delinquente ou não) sendo covardemente humilhado por três imbecis de farda, um porta voz da mentira vai à mídia dizer que isso é ação de uma pequena parcela da corporação. Mentiroso. Crápula.

Culpa-se Correia Lima como se ele fosse o câncer extirpado dos batalhões piauienses, que se tornaram limpos, alvos, dignos de honrarias e medalhas, mas esses porcos não me enganam. Os que estão aí, à solta, são piores do que ele. Baseiam-se na mentira, no acovardamento da sociedade, na prisão perpétua para o pobre, na lei do forte, na tortura e na execução sumária.

Poso até estar correndo perigo ao publicar esse tipo de postagem, porque são mafiosos também os nossos policiais. Como os governates do nosso país, não gostam de ser contrariados nem de ter suas vergonhas expostas como vergonhas, mas como virtudes. Mas não posso me calar face a imbecis que têm a pretensão de querer estar acima da lei, já que fui uma vítima direta de tais aberrações...

Desculpem a falta de coesão, a parca coerência, o deslide entre os parágrafos. Antes de um texto isso é um esporro de indignação.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Judas, o Povo Brasileiro



Época de páscoa, quando os cristãos relembram os últimos dias de Jesus sobre a terra, e vão a teatros assistir ao espetáculo Paixão de Cristo, encenado e exibido por centenas, talvez milhares, Brasil afora... Mas nessa época do ano nem tudo são crendices, tantos são os chocolates e a apelação comercial do malvado coelhinho, e acaba que muita gente nem sabe o que se comemora na páscoa. Mas não é disso que venho tratar aqui. Quero falar um pouco de Judas. Não, não é propriamente o traidor de Cristo, delineie-se. É o Judas boneco de pancadas que os católicos fazem nessa época do ano, numa tradição que remonta à idade média. Faz-se um boneco, dá-se um nome a ele (presidente, por exemplo, ou casal nardoni), juntamente com a alcunha de traidor, deixa-se o boneco ao escárnio das pessoas, depois desce-se o bordão no pobre, em especial ocasião.

Como todos sabem , bem por detrás desse meu discursinho barato, que eu sou na verdade um puxa-saco da classe política do Brasil, dos grandes empresários, dos digníssimos banqueiros, dos fidalguíssimos Juízes, dos nobilíssimos deputados, dos excelentes senadores, fiz também às minhas queridas autoridades um Judas. É um Judas virtual, dado a estarmos no século XXI (ou estou enganado?). Mas também o existe. E também está ao escárnio dos transeuntes. E também apanha, e mehor, não somente em ocasiões especiais, mas diuturnamente e durante o ano todo. Esse Judas que por mim, Zé Coitér, é oferecido aos nobres que há pouco citei chama-se Povo Brasileiro.

Sim. Judas, o Povo. E não se fazem de rogados os católicos seguidores que há pouco citei. Esbofeteiam e cospem no Judas. Xingam-lhe a mãe. execram-lhe a ascendência e lhe roubam o pouco trocado que ainda possui no bolso. E judas, o que poderia fazer, a não ser pagar pela sua burrice? Impassível, às vezes. outras vezes até feliz, conformado. Mas sempre quedo, sem altivez aguma. Sempre sublaterno. Sempre estático, a suportar o preço de sua traição.

Em outubro deste ano, Judas será novamente traidor, e consequntemente terá de pagar novamente pelos seu pecados. Não me recordo exatamente a data, mas ocorrerá de novo. A cada dois anos Judas trai a si mesmo. E paga caro. Em lugar de entregar terceiro, entrega a si mesmo, e essa é a pior detodas as traições...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

1º de Abril

Bem, ontem foi 1º de abril.

Ontem tomou posse o Novo governador do Estado do Piauí, o Dr. Wilson Martins, e também tomou posse o novo prefeito de Teresina, o Srº Elmano Ferrer.

Não precisava de tal descaramento, mas logo ontem...

  ©Template Blogger Elegance by Dicas Blogger.

TOPO