terça-feira, 26 de maio de 2009

O diabo e deus, na terra do sol quente II

Este post serve à correção de informação: No post anterior, onde há um milhão de reais, leia-se duzentos mil reais.
Como se fosse fazer diferença...

O diabo e deus, na terra do sol quente

É sempre bom falar sobre religião. Principalmente quando dá pra comparar os personagens da sacra trama com nossos políticos e celebridades.
Por exemplo: Se o Governador do Estado do Piauí fosse um fiel, eu diria que é da Igreja Universal do Reino de deus (sic), visto que doou um milhão de reais (vide http://jornaldaparnaiba.blogspot.com/2009/05/governador-doa-um-milhao-para-filme-de.html; http://www.gterra.com.br/cinema/wellington-da-r-1-milhao-para-o-filme-de-frank-aguiar-13236.html; http://180graus.brasilportais.com.br/especiais/wdias-teria-dado-r-1-milhao-para-filme-de-frank-aguiar-206077.html) a Frank Aguiar. Talvez o fiel tenha se sensibilizado com a santa obra de deus, intiutlada 'os sonhos de um sonhador', filme sobre a vida do artista piauiense. Ora, é claro que somente um fiel doaria tanto dinheiro, de seu próprio patrimônio, à obra de deus, assim, por amor. E deus, leia-se Frank Aguiar, quão bondoso foi com os piauienses! levou a todos os brasileiros a cara do Piauí com sua música contagiante, o seu famosíssimo gritinho AU!, e o slogan marcante 'O Cãozinho dos Teclados'.
Esperem um pouco... cãozinho dos teclados?
Por um momento, empolgado com a sobreposição dos personagens, pensei que estava certo em enquadra-los como fiz acima. Agora entendo que induzi o caro leitor a erro...
Frank Aguiar não pode ser deus se for um cãozinho (dos teclados), logo o Governador não seria um fiel da Igreja Universal do Reino de deus, e o milhão de reais de seu patrimônio... SEU ou NOSSO?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quem foram os primeiros cínicos?




O termo cínico, antes de ter seu significado atrelado ao 'mau-caratismo' do indivíduo que se vangloria da própria torepza, é palavra que deriva do grego kynós, significando cachorro, animal-símbolo de uma corrente filosófica que surgiu em meados do século V a.C., na Grécia. Esses filósofos tinham por ideal de vida a premissa de que o homem não necessitava de bens materiais para alcançar a felicidade, pois o homem figurava ntre as bestas e o deuses, visto que não poeriam viver tão mal como os primeiros nem tão bem como os últimos. Assim, viviam se importar com nada ou com ninguém. O primeiro expoente dessa corrente filosófica foi Antístenes, mas sem dúvida o cínico mais influente foi seu discípulo Diógenes, que elevou à enesima potência o ideal da filosofia cínica com atitudes dignas de um autêntico punk setentista.
Em lugar de maçante verborragia sobre filosofia antiga, farei somente alguns relatos sobre o que pôde se encontrar da vida de Diógenes, para que voce mesmo caro leitor, tire suas próprias conclusões:
#Que ele andava de dia pelas praças de Atenas com uma vela acesa, o semblante cerrado e a mão à testa. Ao lhe perguntarem o que procurava, Respondia: Um homem honesto...

#Que certa vez, estava 'trasladado' de fome, a obseravar jovens que almoçavam alegremente. Ao termainarem sua refeição, percebendo a fome o filósofo, jogaram a ele os ossos que restaram de despojo do almoço, como se os jogassem a um cão. O cínico, prontamente, mijou nos ossos, como se fosse um cão...

#Que Diógenes, tendo se desfeito de todos os seus bens, só possuía um bordão, uma caneca e uma capa excessivamente rasgada. Ao notar que um menino usara as mãos em concha para beber água, jogou fora a caneca...

#Que Alexanre, O grande, ao saber da fama de Diógenes, o visitou onde morava (um barril), e lhe propôs que pedisse qualquer coisa, até metade do seu reino (todo o mundo antigo!), e ele lhe daria. O cínico, sem pestanejar, respondeu: SAI DO MEU SOL!

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

H1N1, CORRA!

O mundo andou às voltas de medo com o surto de um novo tipo de gripe, a Influenza A. Foi espantoso ver, pela TV, pessoas andando por aí com as faces cobertas por máscaras, na tentativa de não serem surpreendidas pelo recém-mutado vírus. Fiquei pensando, comigo mesmo e com meus botões caídos, Será que essa gripe existe mesmo? Sabe lá, num mundo como o nosso, onde a mass media precisa de material novo a cada minuto...
Supondo que o vírus exista, não posso acreditar que o mesmo venha matar alguém, por isso me recuso terminantemente a sair mascarado. A letalidade do Influenza A, ao contrário do que se pensa, não destrói vidas humanas. Sua alta velocidade de contágio não pode ser maior do que a especulação financeira que, há algum tempo, vem vitimando sumariamente o mercado financeiro internacional. Sua letalidade, nem de longe, se compara à da fome no nordeste (muito menos na África), nem mesmo às taxas de morte por causa do trânsito no Brasil.
Esse vírus representa tão somente a morte da realidade tal qual a conhecemos. Por isso, ele é virtual, no sentido do dualismo realidade/virtualidade de Baudrillard. Nega-se, com ele, a separação do mundo em espaços distantes (assim como a internet negou as fronteiras dos países), ao se confirmar, dia após dia, casos de pessoas infectadas que nunca saíram de seus países, nem tiveram contato com pessoas que vieram de locais comprovadamente infectados. Isso porque o H1N1 nunca precisou de nenhum vôo internacional para afetar pessoas de lugares longínquos do globo. Ele tem a mídia e o medo. Nossa mass media, recheada de embustes a cada minuto, cada vez mais se utiliza desses dois ingredientes para crescer e autodesenvolver-se. Ele tem os governos, que se encarregam de produzir quarentenas, testando assim sua capacidade de coagir os cidadãos de seus países, e tem as TVs, que têm a finalidade de propagar o pânico, testando sua capacidade de produzir rebanhos.
O H1N1 representa, portanto a intergração homem/natureza, no sentido de que nunca estivemos tão próximos de matar a nossa mãe. E ela, de vez em quando, com luvas de pelica(de porco) ou não, nos dá um leve tapinha nas faces, pra mostrar quem, apesar dos pesares, ainda manda por aqui.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Jusiça!

O judiciário do Piauí me assusta, principalmente depois do relatório do CNJ sobre a atual situação do judiciário do Estado. Através desse relatório, rafirmei o que já sabia há algum tempo: a justiça no piauí ainda se arrasta lentamente, sem conseguir se desvincular dos moldes patriarcalistas oriundos de um antigo Brasil de sempre: embaraçado pla bu(r)rocracia, engessado pelos interesses do poderosos, afetos a seus próprios umbigos. Prova disso é a capela mantida pelo Tribunal de Justiça que, como um tapa na cara, me diz que a Igreja(católica), apesar dos atos de D. Pedro I, ainda não se separou definitivamente do Estado.
Que lição de ética eu, um ordinário esudante de Direito, podria levar para a minha vida profissional face a esse Pretório se, ás vespras de concurso público, sou desestimulado a concorrer a vaga para a cidade onde resido(Teresina), pois as que porventura existiriam estão ocupadas além do limite recomendado pela lei por prstadores de serviços? Que orgulho eu teria se enquanto há carência de equipamento, são comprados veículos luxuosos para a locomoção dos mais importantes da casa? Como podria eu exaltar o metier da justiça cega, se o nepotismo condenado pelo próprio judiciário ainda impera aqui, sob meu nariz, sem nenhuma previsão de acabar?
Como disse acima, eu já sabia de tudo issoNão é indignação o que eu sinto. Nem vergonha. Eu só tenho medo de não ser cínico o suficiene pra viver como se tudo estivesse como deveria estar.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Cínico?

Não sou jornalista. Nuca estudei comunicação também. Na verdade, tenho uma grande aversão por pessoas que fazem esse curso sonhando em ser âncora de jornais medíocres, como o Piauí TV e outros deslindes informativos do gênero, que vão ao ar diariamente, em três horários, nas telas de nossa triste Teresina. Por isso resolvi criar esse espaço, para a discussão descomprometida e não burra sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Sempre em doses homeopáticas, com pitadas de cinismo e indigestão jornalística, necessárias a uma boa leitura. Sinceramente, não espero que gostem. Espero apenas que leiam, informem-se e critiquem, assim como eu.

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